Em geral, as melhores escolhas que fazemos na vida são as que a vida faz por nós.
Jefferson Mancini Lucas
sábado, 6 de agosto de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Laços de Família I
- Minha sogra, mas que torta estranha é essa que a senhora fez hoje?
- Não é torta. É macarrão.
- Não é torta. É macarrão.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Absurdos Gloriosos II
Assistindo à nova novela das nove (antiga novela das oito), cheguei a uma conclusão:
- É fácil acreditar em amor à primeira vista quando se está de frente com Paola Oliveira.
É isso.
- É fácil acreditar em amor à primeira vista quando se está de frente com Paola Oliveira.
É isso.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Devaneios Apócrifos
Eu olho a garoa que cai
As gotas parecem que pairam no ar
Parecem querer voltar às origens
Limpo o vidro que
Com minha respiração
Se torna translúcido
E torno a olhar a garoa
A garoa que paira no ar.
Volto minha atenção à TV
E nela vejo você
Você me dizendo o quão imaturo sou
Criticando como me visto
O meu jeito de andar, falar, e até mesmo
O meu modo de amar
Um jeito honesto, sincero... frio.
Frio? Não...
Um modo silencioso de dizer, diria...
Desligo a TV.
Mas aqui permanece você...
Nos meus ouvidos, na minha mente
Nas minhas explosões de raiva...
...e em minhas gargalhadas bobas.
Daquele jeito quente, que só a gente sente...
Então, só mais uma vez: tente.
As gotas parecem que pairam no ar
Parecem querer voltar às origens
Limpo o vidro que
Com minha respiração
Se torna translúcido
E torno a olhar a garoa
A garoa que paira no ar.
Volto minha atenção à TV
E nela vejo você
Você me dizendo o quão imaturo sou
Criticando como me visto
O meu jeito de andar, falar, e até mesmo
O meu modo de amar
Um jeito honesto, sincero... frio.
Frio? Não...
Um modo silencioso de dizer, diria...
Desligo a TV.
Mas aqui permanece você...
Nos meus ouvidos, na minha mente
Nas minhas explosões de raiva...
...e em minhas gargalhadas bobas.
Daquele jeito quente, que só a gente sente...
Então, só mais uma vez: tente.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Devaneios Apócrifos
Volte, vai!
Negarei a mim mesmo.
Serei protagonista na tua...
E coadjuvante na minha vida.
Satisfa-la-ei.
Reservarei a ti todos os meus melhores momentos,
Digo, os teus melhores momentos.
Serei exatamente o que queres.
Não é isso o que desejas?
Então, serei.
Não basta ser eu.
Devo ser o eu que tu queres.
Mas se é desta forma que tu desejas...
Que seja feita vossa vontade.
Contudo, no dia em que percebeste que tens, ao seu lado,
Não alguém com quem sonhaste...
Mas sim, um fantoche...
Só peço que não me abandones.
Aliás, advirto-a que não o faça.
Pois, se assim o fizeres, o quão bom sou como escravo...
Serei como teu algoz.
Negarei a mim mesmo.
Serei protagonista na tua...
E coadjuvante na minha vida.
Satisfa-la-ei.
Reservarei a ti todos os meus melhores momentos,
Digo, os teus melhores momentos.
Serei exatamente o que queres.
Não é isso o que desejas?
Então, serei.
Não basta ser eu.
Devo ser o eu que tu queres.
Mas se é desta forma que tu desejas...
Que seja feita vossa vontade.
Contudo, no dia em que percebeste que tens, ao seu lado,
Não alguém com quem sonhaste...
Mas sim, um fantoche...
Só peço que não me abandones.
Aliás, advirto-a que não o faça.
Pois, se assim o fizeres, o quão bom sou como escravo...
Serei como teu algoz.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Sem mais
Seus olhos
Amendoados
Fitaram os meus
Pela primeira vez
Por um segundo.
Um único segundo.
Mas, para mim,
Foi um segundo único.
Aquele segundo em minha mente
Se perpetuaria
Em uma imagem
Que se tornara uma aquarela
A prima dona em minha vernissage
Essa exposição
De entrada restrita
Tinha como curador, Platão.
Que sempre levava à risca
Sua função de deixar clara
A sua intangibilidade.
Enfim, aceitei essa ideia Platonica
E a vida se encarregou de ratifica-la
Tornando cada vez opaca
As cores de minha prima dona.
A opacidade fez que com que a tela
Ficasse esquecida
Guardada na última prateleira
Da última estante
Em uma galeria
Encontros e desencontros...
Tal qual os escafandristas...
Que se embrenham pelos águas
Em busca de tesouros, de lembranças perdidas
De mágoas e amores esquecidos
Desencontros e encontros...
A euforia contida de um simples número de telefone
Transformou-se na apreensão da resposta que não vinha
Até que, enfim, uma resposta foi ouvida
Uma voz meiga... doce...
Do outro lado?
As mãos molhadas pelo suor
O coração acelerado
A voz controlada, ao menos, tentada
E as palavras medidas
Uma a uma
E um convite despretensioso...
Não... Não foi prontamente aceito...
Mas a simples demonstração de vontade...
De, quem sabe, poder estar...
Fez que centenas de fogos de artifícios...
Iluminasse aquela noite escura... de nuvens espessas...
Tal qual o menino que ganha a primeira bicicleta..
Os olhos refletiram os fogos que transformavam...
Em dia a noite...
E voou... alto... bem alto...
E quando voava onde nenhum pássaro era capaz...
Algo lhe disse que era perigoso voar a essa altura...
Percebeu mesmo o perigo que corria...
Sua aterrissagem poderia não ser em local seguro...
E o impacto com o chão poderia ser duro.
Então, nesse momento, resolveu voar em uma altura confiável...
E desceu planando... analisando todo o local que sobrevoava...
Percebeu o quão lindo de fato era...
E o quanto seria bom poder se estabelecer naquele lugar...
Voou, então, em uma altura
Que cria ser segura.
Estava ao lado
Da obra-prima
Que gostava de Zé Ramalho e Roberto Carlos.
Amendoados
Fitaram os meus
Pela primeira vez
Por um segundo.
Um único segundo.
Mas, para mim,
Foi um segundo único.
Aquele segundo em minha mente
Se perpetuaria
Em uma imagem
Que se tornara uma aquarela
A prima dona em minha vernissage
Essa exposição
De entrada restrita
Tinha como curador, Platão.
Que sempre levava à risca
Sua função de deixar clara
A sua intangibilidade.
Enfim, aceitei essa ideia Platonica
E a vida se encarregou de ratifica-la
Tornando cada vez opaca
As cores de minha prima dona.
A opacidade fez que com que a tela
Ficasse esquecida
Guardada na última prateleira
Da última estante
Em uma galeria
Encontros e desencontros...
Tal qual os escafandristas...
Que se embrenham pelos águas
Em busca de tesouros, de lembranças perdidas
De mágoas e amores esquecidos
Desencontros e encontros...
A euforia contida de um simples número de telefone
Transformou-se na apreensão da resposta que não vinha
Até que, enfim, uma resposta foi ouvida
Uma voz meiga... doce...
Do outro lado?
As mãos molhadas pelo suor
O coração acelerado
A voz controlada, ao menos, tentada
E as palavras medidas
Uma a uma
E um convite despretensioso...
Não... Não foi prontamente aceito...
Mas a simples demonstração de vontade...
De, quem sabe, poder estar...
Fez que centenas de fogos de artifícios...
Iluminasse aquela noite escura... de nuvens espessas...
Tal qual o menino que ganha a primeira bicicleta..
Os olhos refletiram os fogos que transformavam...
Em dia a noite...
E voou... alto... bem alto...
E quando voava onde nenhum pássaro era capaz...
Algo lhe disse que era perigoso voar a essa altura...
Percebeu mesmo o perigo que corria...
Sua aterrissagem poderia não ser em local seguro...
E o impacto com o chão poderia ser duro.
Então, nesse momento, resolveu voar em uma altura confiável...
E desceu planando... analisando todo o local que sobrevoava...
Percebeu o quão lindo de fato era...
E o quanto seria bom poder se estabelecer naquele lugar...
Voou, então, em uma altura
Que cria ser segura.
Estava ao lado
Da obra-prima
Que gostava de Zé Ramalho e Roberto Carlos.
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